Doria e Alckmin lançam chamamento para dar início à privatização da gestão do Bilhete Único de São Paulo

Empresas interessadas têm 40 dias para apresentar estudos para a exploração de outros serviços e receitas a serem oferecidos também pelo bilhete.

Governo e Prefeitura vão fazer concessão do bilhete único (Foto: Reprodução/ TV Globo)
A Prefeitura de São Paulo e o governo do estado lançaram nesta segunda-feira (28) um chamamento ao mercado com o objetivo de estabelecer um modelo para a privatização da gestão do bilhete único.

Nele, as empresas interessadas têm 40 dias para apresentar estudos para a exploração de outros serviços e receitas a serem oferecidos também pelo bilhete.

"Não temos medo de privatizar, não temos medo de concessionar, não temos medo de fazer PPPs (Parceria Público-Privada)", afirmou Doria.

Wilson Point, secretário municipal de Desestabilização e Parcerias, defendeu que o objetivo da concessão é gerar melhoria, migração do sistema de fraude e desoneração do governo do estado e da Prefeitura.

A gestão de João Doria quer conceder à iniciativa privada a operação e manutenção do sistema de bilhetagem eletrônica do transporte da cidade.

O projeto faz parte do Plano Municipal de Desestatização (PMD), que tramita na Câmara Municipal, e ainda precisa ser aprovado em segunda votação para ser sancionado.

Doria já conta com a aprovação do Plano na Câmara e prevê que a concessão seja feita ainda em 2017.

"Estamos considerando talvez no final deste ano, no mais tardar se tivemos alguma situação imponderável no início do ano que vem. Mas estamos falando de curto prazo."

Este é o quarto Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) lançado pela gestão municipal dentro do PMD.

Governador Geraldo Alckmin e prefeito João Doria (ambos no centro) participam de cerimônia no Palácio dos Bandeirantes (Foto: Lívia Machado/G1)

Plebiscito

A proposta tem gerado críticas de entidades da sociedade civil e debates entre os vereadores. O projeto tem sido discutido em audiências públicas.

No início do mês, movimentos estudantis chegaram a ocupar o plenário por três dias em protesto contra o PMD. Eles deixaram a Casa reivindicando a votação em caráter de urgência de um plebiscito para a analise popular do pacote de privatizações e concessões.

Tramitam na Casa três projetos que propõe a votação da população: das vereadoras Samia Bomfim (PSOL), da Patrícia Bezerra, do PSDB, ex-secretária de Direitos Humanos de Doria, e do vereador Alfredinho.

Questionado sobre tais propostas, Doria defendeu que "o plebiscito já houve, na eleição em primeiro de outubro. O prefeito que aqui fala com você foi eleito com 53%".

As informações são do G1

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