Ameaçados de despejo, indígenas ocupam Pico do Jaraguá e exigem falar com Alckmin

Manifestantes ocupam antenas que servem Globo, Bandeirantes, Cultura e CPTM esperam ser atendidos pelo governo desde que a demarcação de suas terras foi suspensa.

Manifestantes dançam em defesa de seu território no alto do Pico do Jaraguá

As duas antenas são compartilhados por três emissoras de TV – Globo, Bandeirantes e Cultura – e atendem também rede de trens da CPTM.

Na noite desta quinta-feira (14), os indígenas se reuniram local e realizaram cerimônia de dança de defesa de seu território. Estão pintados, indicando estado de alerta. O local estava acompanhado de várias viaturas da Polícia Militar, era sobrevoado por helicóptero.

Já passava de zero hora desta sexta quando o deputado estadual Alencar Santana, líder do PT na Assembleia Legislativa, informou ter conversado com o comando da operação da PM e ouvido que a corporação apenas acompanharia o protesto é não faria nenhuma intervenção durante a noite.

A comunidade indígena Guarani tenta há cerca de 20 dias ser recebida pelo governo do estado para que a situação – que já caminhava para uma outra etapa após o reconhecimento da Terra Indígena – não volte a ser transformada em conflito de forma mais aguda.

A ocupação desta semana é resultado de um sentimento de "desconfiança" em relação à forma infrutífera com que vinha vinha sendo tratado seu pleito. 

Nas últimas horas, a negociação envolveu a Assembleia Legislativa e integrantes do Parlamento acreditam em possibilidade de diálogo entre os Guarani e o governo Alckmin intermediado pelo Parlamento.

As informações são da Rede Brasil Atual

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