Justiça condena Metrô de SP a indenizar em R$ 30 mil passageira perfurada por seringa

Vítima precisou tomar remédios para evitar contaminação pelo vírus da Aids.

Foto: Google Imagens

O Metrô de São Paulo foi condenado pela Justiça a pagar indenização para uma jovem que foi perfurada em agosto de 2016 na Estação Paraíso por um homem com uma seringa. A Justiça também condenou o Metrô a indenizar vítima de abuso sexual no ano passado (leia mais abaixo).

O Tribunal de Justiça determinou o pagamento de R$ 30 mil à vítima. Ela havia pedido R$ 50 mil. Por conta da lesão, ela tomou medicamento contra o vírus da Aids por 28 dias para não correr o risco de ser contaminada. O Metrô informou que vai recorrer da decisão.

O ataque à vítima foi um dos vários ocorridos em estações de metrô e na região da Avenida Paulista entre julho e agosto do ano passado. Um suspeito dos ataques foi preso pela polícia.

Assédio

A Justiça condenou o Metrô de São Paulo, em segunda instância, a pagar o valor de R$ 15 mil a uma mulher por assédio sexual sofrido em um trem da Linha 3–Vermelha. O caso aconteceu no ano passado, e a decisão foi proferida no último dia 28.

Inicialmente, foi informado que o valor da indenização era de R$ 10 mil. O advogado Ademar Gomes retificou o dado.

Em seu voto, a desembargadora Ana de Lourdes da Fonseca considerou “inquestionável o dano moral suportado pela autora, principalmente diante da grave afronta à sua liberdade sexual e à sua dignidade como pessoa humana.”

A vítima pediu para não ter o nome divulgado por questões de segurança.

Segundo o advogado Ademar Gomes, que representou a vítima, casos de assédio no transporte público são passíveis de ações de danos morais, danos materiais - caso a pessoa fique afastada do trabalho ou tenha algum bem danificado - ou ainda danos estéticos, caso fique com alguma lesão no corpo.

O Metrô afirmou analisa o caso em questão para tomar novas decisões. A companhia disse ainda que condena os crimes de abuso sexual dentro ou fora do transporte público. Para coibir esse tipo de crime, a companhia possui uma rede de auxílio com mais de 3 mil agentes de segurança (uniformizados e à paisana) e de estação, treinados e preparados para atender e acolher as vítimas. "O sistema é monitorado por 3.500 câmeras de vigilância, nas estações e trens, que ajudam na identificação dos infratores", afirma.

As informações são do G1

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