Transporte público em São Paulo pode ter paralização na próxima semana

Funcionários do Metrô irão decidir em Assembleia no dia 14. Motoristas e cobradores de ônibus em SP já aprovaram paralisação para o dia 19/12. Sindicatos das linhas da CPTM ainda não se pronunciaram.

Foto: Sindicato dos Metroviários | SP

Centrais sindicais em todo o Brasil estão protestando contra o Governo de Michel Temer por causa da reforma da previdência e do trabalho. Para a centrais sindicais, o Governo Federal está mexendo nos direitos dos trabalhadores e servidores, além dos aposentados, o que vem desagregando a classe trabalhadora.

Movimentos de lutas, além de paralisações de diversos setores trabalhistas, vêm crescendo ao longo do ano para impedir a reforma.

Aqui em São Paulo, a luta dos funcionários do transporte público vêm crescendo, mesmo não havendo paralisação, os sindicatos não desistiram de impedir a reforma do Governo Federal. Por isso, os funcionários do Metrô de São Paulo irão realizar no próximo dia 14 de Dezembro, na sede do Sindicato dos Metroviários, uma assembleia onde vão discutir sobre o Governo Temer e se vão aderir uma paralisação na próxima semana, junto com as outras classes sindicais.

Já os motoristas e cobradores de ônibus da capital de São Paulo, realizaram uma assembleia ontem (11) e por unanimidade aprovaram uma paralisação no dia 19 de dezembro.

Em nota, o Sindicato dos Metroviarios de São Paulo disse que na próxima quinta-feira (14/12), os trabalhadores vão discutir os próximos passos das lutas contra a reforma da Previdência a partir das 18h30, na sede do Sindicato. O governo Temer quer aprovar o fim da aposentadoria dos brasileiros, e o Sindicato não pode permitir mais este ataque.

Já o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo informou em nota que no sindicalismo não há espaço para brincadeira, por isso não podem sair da Plenária sem um encaminhamento. Foi proposto "estado de greve permanente" e uma greve geral no dia 19 de dezembro. Por unanimidade, todos os participantes aprovaram o plano de lutas deliberado na Plenária.

Nas Linhas da CPTM, os sindicatos que representam os ferroviários ainda não se pronunciaram e não há informações se farão alguma assembleia para aderir ao movimento.

Texto/Edição: Anderson Dantas