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Foto: Google Imagens | Estação de Mogi das Cruzes |
A morosidade das obras de adequação de acessibilidade e a indefinição sobre a construção das estações ferroviárias de Mogi das Cruzes serão tratadas em uma reunião entre o prefeito Marcus Melo (PSDB) e o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na próxima semana.
Assunto faltará. Preocupa a Mogi a lentidão dos serviços em execução nas estações de Braz Cubas e Estudantes, que estão recebendo elementos de segurança e acessibilidade como rampas, pisos, mapas táteis e rebaixamentos de calçadas.
Em Jundiapeba, intervenções semelhantes a essas foram concluídas no ano passado. O grande senão: o ritmo dos trabalhos é muito lento, o que acende o sinal de alerta sobre o cronograma que previa o começo da adequação na Estação Mogi ainda nesse ano e término apenas em 2018.
Se com duas frentes de trabalhadores, os resultados são aquém do esperado, imagine quando for aberta a terceira para melhorar a nossa estação central.
Outro tema indigesto dessa reunião será a falta de perspectivas e notícias concretas sobre a construção das novas estações, propriamente ditas. O que está sendo feito agora cumpre acordo firmado entre o Governo do Estado e o Ministério Público. Esse plano de obras foi fatiado ao máximo.
O assunto nevrálgico para Mogi é a construção das novas estações da Cidade, com o redesenho dos prédios, como em Suzano e Ferraz de Vasconcelos. Não se sabe quando e nem como esses projetos serão tocados, principalmente na Estação Mogi, onde um novo prédio é esperado para a integração com Terminal Central de Ônibus e eliminação plena da passagem de nível da Rua Cabo Diogo Oliver.
Na projeção atual, até dezembro, quando se espera a entrega do túnel 1 da Complexo Viário Tirreno Da San Biagio, o porteira da CPTM continuará abrindo e fechando para a passagem dos trens, complicando a vida dos pedestres que cruzam os dois lados da linha férrea.
Esses reparos atuais são resultado da pressão do MP. Interessa deixar bem claro à poderosa cúpula da CPTM que Mogi das Cruzes segue excluída do processo de melhoria do transporte ferroviário de São Paulo. Mogi das Cruzes é um fim de linha, no pior dos sentidos: sem escadas rolantes, sem banheiros suficientes e convivendo todos os dias com riscos indefensáveis – quando o passageiro desce na estação central, dois seguranças são posicionados na saída dos passageiros para acompanhar a saída dos trens e impedir algum acidente, com alguém mais descuidado. Uma cena imprópria para o sistema ferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
As informações são do Diário de Mogi
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