Levantamento mostra rotina de problemas em linhas da CPTM

Quem depende de trens para se locomover em São Paulo não tem vida fácil. Os seguidos problemas nas linhas da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos parecem estar se agravando, ao invés de caminharem para uma situação de normalização.
Apenas em 2017 foram registrados cinco descarrilamentos, além de 136 falhas nos trens, segundo levantamento feito pela equipe de jornalismo da TV Globo (SP1).
As campeãs de irregularidades são as linhas 10-Turquesa e 7-Rubi.
Em março, levantamento feito pela Globo já informara que os trens da CPTM realizavam trajetos com velocidade máxima reduzida em até 77% na Grande São Paulo.
A principal causa da lentidão se deve a três motivos recorrentes: falhas nos trilhos, serviço de manutenção e obras.
Trechos da linha 7 e da linha 10-Rubi, entre Perus e Caieiras, têm queda brusca de velocidade, de 90 para 20 quilômetros por hora. Mas a linha 12-Safira é a que apresenta maior lentidão dentre todas as linhas da CPTM. Com uma extensão de 39 quilômetros, ligando a estação Brás a Calmon Viana, em 18 quilômetros de trilhos os trens são obrigados a rodar mais devagar.
OBRAS CAUSAM LENTIDÃO:
A construção da linha 13-Jade, ligação para o Aeroporto de Guarulhos, será integrada com a Linha 12-Safira. Por causa das obras, atrasadas há três anos, a linha Safira sofre com interferências, principais causas da lentidão dos trens.
Já a linha 7-Rubi tem problemas no trecho entre Perus e Caieiras, onde a via desnivelada permanece um obstáculo desde 2001, sem previsão de conserto. Por conta disso, o desgaste dos trilhos leva à redução da velocidade dos trens de 90 km/h para 20 km/h.
As informações do Diário do Transporte

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