Concessionária Move SP culpa Governo por problemas e tira sua responsabilidade por quaisquer danos à população que enfrenta mais um atraso em obras com futuras linhas de Metrô em SP.
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Canteiro de Obras na linha 6- Laranja (foto: G1 - SP) |
Após o fracasso nas negociações para venda da concessão de construção e operação da linha 6- Laranja do Metrô de SP para um grupo de empresas chinesas, japonesas e brasileira, o consórcio Move SP realizou o pedido de rescisão do contrato antecipado, conforme divulgado nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial.
O rompimento do contrato havia sido anunciado pelo Governo do Estado através do secretário Clodoaldo Pelissioni, porém a concessionária se antecipou e já entregou seu pedido de rompimento de contrato.
Na petição, a Move SP culpa “exclusivamente” o governo do Estado pelo fracasso da Parceria Público-Privada: “não fosse pelas dificuldades de gestão do Poder Concedente, a obra seria inaugurada e entraria em operação até 2020, e que para viabilizar a empreitada, teve que se socorrer de financiamento bilionário”, diz parte do texto que encontra-se disponível no site do Tribunal de Justiça de São Paulo. Com isso a empresa tenta evitar futuras cobranças de multas e/ou penalidades pelo não cumprimento da sua parte no contrato após suspender os trabalhos de construção da linha 6- Laranja em setembro de 2016.
A linha 6- Laranja com a proposta divulgada anteriormente teria 22 trens de 6 composições, 15 estações (Ligando o bairro de Brasilândia até São Joaquim com transferência para a linha 1- Azul), 1 pátio de trens, 15,3 km de extensão chegando a transportar cerca de 633.000 passageiros por dia.
Texto adaptação: Rede Noticiando
Fonte: Metro-CPTM
A competência da iniciativa privada...kkkkk
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