Passageiros da CPTM compram bilhetes mais caro de ambulantes para evitar filas

Reportagem flagrou tíquetes sendo vendidos até R$ 1 mais caro do que o preço oficial. Empresa diz que número de guichês abertos é adequado à demanda.


Reprodução: G1
Cambistas têm atuado em estações da CPTM vendendo passagens fora dos guichês oficiais. O comércio ilegal foi flagrado pelo SP1, e os usuários chegam a pagar R$ 1 a mais por uma passagem.

Os passageiros compram dos vendedores ilegais para fugir da fila na bilheteria. Nesta quarta-feira (17), antes das 8h, dos seis guichês da estação Mauá, na Grande São Paulo, três estavam fechados. Do lado de fora, ambulantes anunciavam os bilhetes em voz alta, custanto até R$ 4,50 - o preço oficial é de R$ 4.

Na terça-feira (16), a reportagem também flagrou a ação de ambulantes vendendo bilhetes unitários na porta da estação Brás do Metrô e da CPTM, na Zona Leste.

Os preços variam conforme o tempo de espera enfrentado para conseguir o bilhete dentro da estação.

Questionado, o gerente de relacionamento da CPTM, Sérgio Carvalho, afirmou que a empresa entende que o funcionamento dos guichês é adequado à demanda.

“O número de bilheterias abertas está de acordo com o número de passageiros que a gente recebe diariamente. O mês de janeiro já é um mês de menos demanda de passageiros, daí o número de bilheteiros.”

“Agora, quando a gente percebe que há uma formação de filas que exceda um prazo que a gente entende que é normal, de 5 minutos, a gente coloca mais um bilheteiro, desloca uma pessoa para cobrir aquela vaga [no guichê]”, completa.

A CPTM reforça a recomendação de não comprar tíquetes fora das estações.

O SP1 mostrou na terça-feira (16) que fraudadores vendiam passagens mais baratas, com Bilhete único falso. Um adolescente foi apreendido e outras cinco pessoas foram detidas.



As informações são do G1

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