As consequências da troca do nome de uma estação

A nomenclatura de uma estação metroferroviária tem a função de identificar o equipamento e a sua localização geográfica, tanto para quem reside nos arredores, quanto para aqueles que se utilizam dele.
Placa de identificação de destino da Linha 9-Esmeralda (Foto: Thiago Silva)
O nome deve levar em consideração os aspectos históricos, regionais, linguísticos, geográficos e culturais. Para tanto, é realizada uma pesquisa junto aos moradores, usuários e comunidade local para se chegar a conclusão de qual o melhor nome para aquele equipamento.
Para se chegar ao resultado final de qual o nome mais adequado, é considerado as alternativas mais votadas na pesquisa, além dos aspectos históricos, citados anteriormente. Sendo assim, após a escolha do melhor nome, o equipamento passa a ser um referencial no bairro ou na região de implantação.
Entretanto, em alguns casos, mesmo depois da consolidação do nome da estação ou equipamento, por motivação, principalmente política, a nomenclatura é alterada de forma a homenagear alguma pessoa, time de futebol ou qualquer outro motivo. Tal alteração causa transtornos aos usuários, gerando confusão e dificuldades na localização. Além disso para os cofres públicos, a troca do nome de uma estação tem um custo altíssimo, já que há a necessidade da troca de placas de identificação do local. Indo mais além, todas as placas ou letreiros que fazem referência a essa estação também precisam ser alteradas, portanto, o custo acaba sendo repassado para outras empresas. E, infelizmente, o poder público não se dá conta de como mudar o nome é caro. Veja que no histórico, muitas estações metroferroviárias tiveram seus nomes alterados:
LinhaNome antigoNome atualData da alteração
Linha 1-AzulPonte PequenaArmênia1985
Linha 2-VerdeSumaréSantuário Nossa Senhora de Fátima – Sumaré2005
Linha 1-AzulTietêPortuguesa – Tietê2006
Linha 3-VermelhaBresserBresser – Mooca2006
Linha 3-VermelhaBarra FundaPalmeiras – Barra Funda2006
Linha 10 – TurquesaSanto AndréPrefeito Celso Daniel – Santo André2007
Linha 2-VerdeImigrantesSantos – Imigrantes2008
Linha 1-AzulJardim São PauloJardim São Paulo – Ayrton Senna2011
Linha 10-TurquesaSão CaetanoSão Caetano – Prefeito Walter Braido2013
Linha 10 – TurquesaRibeirão PiresRibeirão Pires – Antônio Bespalec2014
Linha 10-TurquesaMoocaJuventus – Mooca2015
Com base na tabela acima, percebe-se que a maior incidência de alterações de nomes se deu a partir da segunda metade da década passada.
Há outras alterações em projeto, mas, felizmente, barradas no Legislativo. Vale lembrar que recentemente, o Deputado Estadual André Soares (DEM), quis homenagear um pastor, alterando o nome da Estação Vila Mariana da Linha 1-Azul. Depois de muitas reclamações e um abaixo-assinado eletrônico, a ideia não foi para frente.
Levando em conta toda essa polêmica com alteração do nome de estação, em 2016, na 22ª Edição da Feira de Tecnologia Metroferroviária da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (AEAMESP), funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), apresentaram um trabalho mostrando o processo de escolha do nome, levantamento das placas, custo e as consequências da alteração. O trabalho está todo disponível na página da AEAMESP e é possível visualizá-lo bastando acessar este link.
No trabalho apresentado pelos funcionários da CPTM, as estações foram agrupadas em 4 tipos:
  • Estação de transferência interna;
  • Estação de transferência externa;
  • Estação terminal;
  • Demais estações.
Tal agrupamento se deu porque dependendo de qual deles a estação faça parte, o custo acaba sendo maior ou menor.
Veja que uma estação de transferência interna, ou seja, que faz conexão apenas dentro das linhas da própria empresa, o custo da troca fica restrito apenas para a CPTM.
Já uma estação de transferência externa, o custo vai para as outras empresas que se conectam com as linhas da CPTM, ou seja, Metrô e ViaQuatro.
Na estação terminal, o processo é o mais complicado, caro e demorado, já que se for trocado o nome de uma estação terminal, as estações intermediárias que possuem placas indicando o destino da linha, também precisarão ter suas placas mudadas. O custo também recai sobre o letreiro do trem, que em alguns casos, a programação só é realizada na empresa que produziu o equipamento, ou seja, há o custo do deslocamento, além do trem ficar parado até que o letreiro seja devolvido.
No caso das demais estações, o custo fica apenas no local, bastando apenas alterar o nome daquela parada.
Além disso, vale lembrar que a troca não se limita a estação. Será necessário também a troca dos mapas presentes em todas as estações, tanto o do transporte metropolitano, quanto o dos arredores, além do mapa da sanca, que é aquele mapa que fica acima da porta.
Com base nos dados apresentados no trabalho dos funcionários da CPTM, seguem os custos:
Tipo da estaçãoCusto da troca de nomenclatura
Estação de transferência interna (Guaianases)
R$675.518,23
Estação de transferência externa (Brás)R$790.854,64
Estação de terminal (Osasco)R$757.370,77
Demais estações (Franco da Rocha)R$619.867,33
Os custos acima se referem apenas ao da CPTM, ou seja, não estão incluídos os valores correspondentes ao Metrô e ViaQuatro.
Além dessas empresas, outras que fazem referência a essas estações também precisarão desembolsar algum valor para alterar suas placas ou letreiros, como, por exemplo, empresas de ônibus ou empresas de gerenciamento de trânsito.
Agora imaginem o que poderia ser feito de melhoria em uma estação da CPTM com o valor gasto na troca do nome de uma estação, que nada tem a acrescentar, a não ser homenagear alguém, que muitas vezes, não representou nada para a sociedade? Será que nossos deputados e vereadores tem noção disso?
Será que eles não se dão conta que no passado, muitas cidades e bairros se originaram a partir da implantação de estações ferroviárias e que a alteração descaracterizaria a identidade geográfica e histórica?
As informações são do plaMurb

Mês especial marca 10 anos de pesquisa ciência do grupo Zumb Boys

Com 14 anos de existência, o Grupo Zumb.boys completa 10 anos dedicados à uma intensa pesquisa cênica, o que eleva o patamar de criação no cenário das danças urbanas. Em setembro o grupo realiza um mês de programação especial em diversos espaços para compartilhar esta trajetória de criação! O grupo vem se destacando ao realizar um trabalho incrível feito por b.boys que valoriza a cultura de danças urbanas e propõe reflexões sobre a sociedade por meio da dança.

Foto: Zumb.Boys
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DO GRUPO ZUMB.BOYS COMEÇA EM ERMELINO MATARRAZO

No dia 02 de setembro, em Ermelino Matarazzo será iniciada uma grande mostra voltada para os 10 anos de pesquisa cênica do Grupo Zumb.boys. Para compartilhar esta pesquisa com a população e demonstrar a importância de um trabalho como este no cenário da dança, o grupo preparou uma programação muito especial gratuita, para todas as idades. Além de uma exposição, mostra de repertório e ciclos de conversas, haverá a participação especial de muitos artistas e coletivos convidados em diferentes ações. 

Famoso por realizar uma intensa pesquisa na área de danças urbanas, o Grupo Zumb.boys, que tem a frente o diretor Márcio Greyk, ao longo dos anos vem construindo um trabalho sólido e potente. O grupo formado exclusivamente por b-boys vem realizando intervenções urbanas, estudos de campo e interagindo com outras linguagens artísticas, com o objetivo de aprimorar o seu trabalho e sua pesquisa. O resultado são espetáculos potentes, sensíveis e que propõe importantes reflexões sobre o comportamento na sociedade contemporânea, através da dança.

Apesar de um cenário conflituoso e repleto de percalços, o Zumb.boys, no alto de seus 14 anos de existência, abre um espaço para que a população conheça seus 10 anos de pesquisa cênica e realiza um mês especial com uma super programação que pretende compartilhar o que foi construído ao longo desta importante jornada. 

O Grupo Zumb.boys, que desde o início se mantem antenado ao olhar criador em danças, permanece em seu fazer artístico/cultural propondo reflexões através de seus espetáculos, transitando por todos os lugares e dialogando com todos os tipos de público. E é seguindo a proposta inicial de ampliar e elevar o patamar de pesquisa com as danças urbanas e direcionando o olhar para as culturas marginais, que o grupo convida a população para participar de toda a programação, cuidadosamente selecionada. Serão apresentados na mostra os espetáculos: B.E.C.O. [B.boys em Construção Original], Dança por Correio, Ladrão, O que se rouba e Mané Boneco. Haverá também um bate-papo sobre as formas de criação em dança utilizadas ao longo dessa jornada para desenvolver seu trabalho cênico, uma compreensão e entendimento sobre o cenário atual da dança e a exposição da trajetória deste grupo periférico que, levando questionamentos e discussões sobre temas ligados à sociedade, segue sem desistir do objetivo de fortalecer e buscar caminhos de igualdades no acesso a condições para desenvolvimento e permanência cultural.

O Grupo Zumb.boys surgiu com a proposta do diretor Márcio Greyk de criar uma linha de pesquisa nas danças urbanas, transformando a ideia de ser uma dança apresentável apenas nas ruas, para ser levada aos palcos, através de uma estrutura de pesquisa, produção e criação. O grupo traz em sua formação atual os bailarinos Danilo Nonato, David Xavinho, Márcio Greyk, Eddie Guedes, Igor Souza e Guilherme Nobre, que possuem diferentes históricos na dança contemporânea, participando do processo criativo de importantes companhias como OMSTRAB, Cia. de Dança, Teatro Ivaldo Bertazzo, Gumboot Dance Brasil, Núcleo Luz, Fragmento Urbano entre outros.

O grupo percebe a força que a dança carrega para aproximar pessoas e encontra nela uma ferramenta que esta a serviço de algo maior: discutir corporalmente questões que são carregadas enquanto grupo da Zona Leste de São Paulo. São anos trabalhando com a mesma lógica de propulsão criadora, corpos marginalizados, desigualdades, invisibilidade etc. Vivemos, discutimos e levamos essas questões para a cena e para qualquer lugar. Está no corpo periférico de cada integrante do Zumb.boys, está nas aulas que oferecemos, está no ônibus, esta nas relações diárias contidas no nosso pensar e contribuir socialmente. É nesse fazer e no pensar sobre o agir no mundo, que se constrói a identidade do coletivo”, explica o diretor Márcio Greyk. 

Ótima oportunidade de se aproximar e conhecer este grupo que vem apresentando um trabalho inédito na cena da dança, expandindo possibilidades de investigação corporal e corroborando com novas estruturas de pensamento criativo, valorizando a cultura de danças urbanas e elevando seu patamar de pesquisas nessa linguagem. O Zumb.boys segue resistindo bravamente com seus projetos, buscando caminhos para visibilidade/protagonismo periférico e das culturas marginais. Mais informações em:  www.facebook.com/grupozumbboys e  www.instagram.com/zumb.boys

Dança por Correio - Foto: Adriano Escanhuela
PROGRAMAÇÃO – Grupo Zumb.boys - 10 anos Pesquisa Cênica
* em todos os locais dos eventos serão arrecadados alimentos não perecíveis e livros para o Centro Educação Popular Nossa Sra. Aparecida *

DIA 02 DE SETEMBRO – AÇÃO ERMELINO MATARAZZO - Sábado - 13h às 19h

A primeira ação da programação acontece em Ermelino Matarazzo, Zona Leste, local emblemático para o Zumb.boys, formado nesta região. O local foi escolhido com o objetivo de incluir a comunidade na mostra, marcando as raízes e importância na história do grupo. Local: Praça Cruzeiro do Sul – Rua Adarga - Parque Cruzeiro do Sul. Próximo ao número 10362 da Av. Assís Ribeiro. 
Exposição Grupo Zumb.boys – 10 anos de pesquisa cênica – Através de imagens fotográficas, vídeos, figurino, cenário, e histórias, o grupo expõe uma narrativa sobre sua pesquisa, treinos e processo criativo para cada um de seus espetáculos, além de fatos importantes da trajetória.  
Atrações: DJ JAB e convidados
Workshop de Danças Urbanas para crianças
Bombardeio de Fios. Intervenção colaborativa de crochê com o Coletivo Meiofio
Batalha Kids – com participação de diversos grupos
Apresentação do Dança por Correio – ENTREGA ESPECIAL - com a participação de: Dell, Evandro Smile, Flip Couto (Discípulos do Ritmo), Tiago Silva/ Douglas Iesus e Juliana Sanso (Fragmento Urbano), Igor Gasparini e Mayara Rosa (TFStyle), Ivo Alcântara e Lelê Fukusawa (Chemical Funk), Lee Anderson e Yudi Furucho (Flying Low), Alex Araújo (Núcleo Iêê), Ingrid Teles e Manuel Victor (Anomia Coletivo)
Slam Urbana – edição especial da batalha de poesia, onde os participantes poderão se expressar também através da dança e performance. 
No caso de chuva, o evento será transferido para o Centro Educação Popular Nossa Sra. Aparecida

DIA 03 DE SETEMBROAção: Lá em Casa – com Luis Ferron – Domingo - 14h às 18h - encontro para dialogar sobre pesquisa continuada e assuntos que giram entorno dos modos de produção em dança, trazendo óticas plurais e possibilitando um encontro de criadores para discutir processos e procedimentos ao se pensar dança. Local: Rua Cauguçu, 16. Cidade Líder. 

DE 07 A 17 DE SETEMBROZumb.boys - 10 anos Pesquisa Cênica CENTRO CULTURAL SÃO PAULO - SEMANAS DE DANÇA – 2017 - CCSP

Exposição Grupo Zumb.boys – 10 anos de Pesquisa Cênica (de 07 a 17 de setembro de 2017)
Dia 07 de setembro - quinta-feira 
Workshop ZUMB.BOYS às 15h - Sala de Ensaio 1
Espetáculo “O Que Se Rouba” às 19h – Sala Adoniran Barbosa
Dia 08 de setembro – sexta-feira
Espetáculo “Mané Boneco” às 17h – Área de convivência
Dia 09 e 10 de setembro – sábado e domingo 
Espetáculo “Ladrão” – sábado às 19h e domingo às 18h – Sala Adoniran Barbosa
Dia 14 de setembro - quinta-feira
Bate papo 10 anos de Grupo Zumb.boys – 19h – Sala Adoniran Barbosa
Dia 15 de setembro - sexta-feira 
Espetáculo “Dança por Correio” às 16h - ENTREGA ESPECIAL - com a participação de: Dell, Evandro Smile, Flip Couto (Discípulos do Ritmo), Tiago Silva/ Douglas Iesus e Juliana Sanso (Fragmento Urbano), Igor Gasparini e Mayara Rosa (TFStyle), Ivo Alcântara e Lelê Fukusawa (Chemical Funk), Lee Anderson e Yudi Furucho (Flying Low), Alex Araújo (Núcleo Iêê), Ingrid Teles e Manuel Victor (Anomia Coletivo). Inicia-se na Área de Convivência.
Dia 16 e 17 de setembro – sábado e domingo 
Espetáculo “B.E.C.O [B.boys em construção original] com trilha sonora ao vivo realizada pela Banda Bond’ Black – sábado às 19h e dom às 18h – Sala Adoniran Barbosa

DIA 24 DE SETEMBRO – AÇÃO ARTUR ALVIM 

Domingo - 14h - Local: Espaço Adebanke - Rua Durandé, 175 ao lado do Metrô Arthur Alvim
Apresentação do espetáculo “Mané Boneco”/ JAM de Danças urbanas – com DJ’s Rodz e convidados / Exposição Grupo Zumb.boys – 10 anos de pesquisa cênica / Batalha Show All Style – com vários convidados

Toda a programação é gratuita e a Classificação Livre

Produção: Cazumbá Produções



Estações Luz e República da Linha 4-Amarela fecham neste domingo, dia 3

Foto: Redes Sociais
Os passageiros devem ficar atentos a mudanças na operação da Linha 4-Amarela neste domingo, dia 3 de setembro. As estações Luz e República estarão fechadas para embarque e desembarque durante toda a operação comercial (4h40 à meia-noite).

A restrição operacional ocorrerá para execução de obras na futura estação Higienópolis-Mackenzie, sob responsabilidade da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô. Caso os serviços terminem antes do programado, a operação normal será retomada.

Os passageiros poderão utilizar o próprio sistema metroviário para realizar seus trajetos. Os usuários que entrarem nas estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Fradique Coutinho com destino às estações República e Luz devem desembarcar em Paulista e seguir viagem usando a integração com a Linha 2-Verde do Metrô. 

Na estação Luz, os passageiros devem utilizar a integração com a Linha 1-Azul do Metrô. Quem estiver na estação República pode fazer a transferência para a Linha 3-Vermelha do Metrô para prosseguir sua viagem pelo sistema. As estações República (Linha 3-Vermelha) e Luz (Linha 1-Azul) do Metrô funcionam normalmente. A operação será normal nas demais estações da Linha 4-Amarela no trecho entre as estações Paulista-Butantã.

Com a operação diferenciada deste domingo, a orientação aos usuários será reforçada em toda a Linha 4-Amarela com cartazes, mensagens sonoras e veiculação de informações nos monitores de TV das estações, plataformas e trens. A equipe de atendimento também está preparada para auxiliar os usuários nos deslocamentos, minimizar os impactos das mudanças e garantir a segurança.

Informações adicionais podem ser obtidas na Central de Atendimento (0800 770 7100), de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h, sábado e domingo, das 8h às 18h. Outros canais de comunicação também estão à disposição, como a Ouvidoria (ouvidoria@viaquatro.com.br) e o Fale Conosco no link http://www.viaquatro.com.br/fale-conosco.

As informações são da ViaQuatro

​​Projeto na Estação Itaim Paulista da Linha 12-Safira desvenda mistérios da ciência

Foto: CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

Os usuários da estação Itaim Paulista, na Linha 12-Safira, terão a oportunidade de desvendar, de forma didática, os mistérios do universo da ciência – tido para muitos como um bicho de sete cabeças. A estação receberá nesta sexta-feira (1º), das 11h às 15h, o projeto “Banca da Ciência” da USP (Universidade de São Paulo), no qual alunos e docentes farão apresentações interativas de jogos lógicos e modelos robóticos, além de experimentos científicos. 

A ideia do projeto é aumentar o interesse das pessoas em relação ao mundo da ciência. Na feira, ficarão expostos kits de experimentos científicos, jogos lógicos e modelos robóticos, como por exemplo, o robô feito com materiais recicláveis. Os monitores farão apresentações interativas para todas as idades. 

O público poderá descobrir uma nova forma de diversão, pois os projetos que serão apresentados foram feitos com baixo custo financeiro. Por isso, um dos objetivos é que os usuários também possam recriá-los em casa e repassar o conhecimento para familiares e amigos. 

Evento
Projeto Banca da Ciência
Data: sexta-feira (1º/9)
Das: das 11h às 15h
Local:  Estação Itaim Paulista, Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
Gratuito para usuários

As informações são da CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

'Não vai parar', diz delegado em Boletim de Ocorrência de junho de homem que ejaculou em mulher em ônibus

Homem tem ao menos 15 passagens pela polícia, incluindo três prisões por estupro. Ao menos três registros de abuso sexual são da delegacia do Metrô.

Foto: Redes Sociais
Em um boletim de ocorrência de junho de 2017 em mais um crime do homem que ejaculou em uma mulher no ônibus na Avenida Paulista, o delegado afirmou que "não irá parar". O abusador foi preso três vezes por flagrante em estupro, com a ocorrência de terça-feira (29), e tem 12 boletins de ocorrência por crimes sexuais em São Paulo. Ao menos três são da delegacia do Metrô.

Neste caso de junho, o homem de 27 anos colocou o pênis para fora da calça e encostou no ombro da vítima. Ele assinou um Termo Circunstanciado pela prática do crime de ato obsceno e de contravenção penal.

O delegado afirma que o “autor [dos crimes] possui claros e nítidos traços de debilidade, representando sério risco à sociedade, no que tange a crimes sexuais. E não irá parar, conforme mostram suas passagens na polícia”.

Ele recomenda ainda que ele seja submetido a exame médico legal, “para que, se comprovado sua imputabilidade e periculosidade, seja internado e segregado do convívio social, devendo ser submetido a medida de segurança”.

Cinco boletins de ocorrência são de crimes sexuais dentro do ônibus na região da Avenida Paulista, sendo quatro na própria avenida e um na Alameda Santos, esquina com a Rua Augusta.

Em 19 de setembro de 2016, a vítima contou que ele esfregou o pênis em sua mão dentro do ônibus. Dois meses depois, em novembro, o abusador se masturbou dentro do ônibus e mulheres começaram a gritar.

Neste ano, dia 2 de março, uma mulher estava sentado no ônibus lendo um livro quando ele encostou o pênis em seu braço. Em 1º de maio, ele voltou a encostar o órgão sexual na mão de uma passageira.

Para a advogada de rede feminista de juristas Marina Ganzarolli não há dúvidas de que o que aconteceu na última terça foi um estupro. "Se uma das pessoas envolvidas nesse ato sexual não consentiu com ele, logo, portanto, houve constrangimento, e se houve constrangimento, houve violência. Aí já se enquadra o estupro".

Homem foi solto menos de 24h depois do último crime

O homem foi solto pela Justiça em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (30).
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o juiz entendeu que não era necessária a manutenção da prisão. Para o magistrado, o crime se encaixa no artigo 61 da lei de contravenção penal - "importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor" - e é considerado de menor potencial ofensivo.

A lei é de 1941. O agressor ficou menos de 24 horas detido.

Na decisão do juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto, embora afirme que "o ato praticado é grave", e destaque o "histórico desse tipo de comportamento" do rapaz, o juiz diz não ver "constrangimento tampouco violência" e, por tal razão, defende que o crime "se amolda à contravenção e não estupro".

"Entendo que não houve constrangimento tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado", aponta o texto.

Ainda de acordo com o TJ, a Polícia Civil não pediu a prisão preventiva do acusado e o Ministério Público, durante a audiência de custódia, se manifestou pela liberação do rapaz.

Abuso na Avenida Paulista

O último crime praticado pelo suspeito ocorreu no início da tarde desta terça-feira (29), na altura da Alameda Joaquim Eugênio de Lima. A Polícia Militar foi acionada e o homem foi preso em flagrante por estupro e levado ao 78º Distrito Policial, no Jardins. Depois, encaminhado para carceragem do 2° DP, no Bom Retiro.

Chorando e em estado de choque, a vítima foi acolhida por outras mulheres. O assediador foi mantido dentro do ônibus até ser retirado por policiais militares. O local rapidamente reuniu dezenas de pessoas. Revoltados, muitos gritavam, xingavam e ameaçavam linchar o agressor.

Em menos de 24 horas, outro assédio

Na tarde desta quarta-feira (30), outra mulher foi vítima de assédio sexual dentro de um ônibus que também passava pela Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A vítima relatou que o agressor passou a mão em seus seios. O motorista fechou a porta e chamou a polícia, que deteve o agressor.

"Ele passou a mão em mim e quis parecer que eu estava louca", relatou Juliana de Deus, de 25 anos. "Estava sentada ao lado dele. Ele começou a passar a mão no meio seio e eu comecei a me ligar. 'Sai de perto, sai de perto!' As mulheres ao redor também começaram a se revoltar", disse a vítima, que é cantora.

As informações são do G1

Linha 5-Lilás do Metrô tem data de entrega adiada pela terceira vez

Pela terceira vez no ano, a previsão de entrega das estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, da linha 5-Lilás, é refeita. Prometidas em fevereiro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para o mês de julho, elas foram postergadas para agosto e, agora, setembro.

Operários trabalham na estação Borba Gato - fotos: André Porto/Metrô
A promessa de agosto parecia tão firme que a data chegou a ser estampada na capa da edição do Diário Oficial do Estado de 19 de julho, que mostrava a arquitetura moderna das instalações, com cúpulas de vidro e aproveitamento de luz natural, além de relatar o uso de dois “tatuzões” simultaneamente na construção dos túneis.

A primeira previsão era entregar a linha em 2014. Porém, na licitação para suas obras houve suspeita de conluio e o processo foi paralisado. Depois, ela foi para 2015. Em junho do ano passado, a estação Adolfo Pinheiro entrou em atividade – a primeira do prolongamento da linha, que desde 2011 atuava entre Capão Redondo e Largo 13.

"Antes tínhamos adiamentos de anos, agora de meses, pelo menos”, comentou Sérgio Ejzenberg, especialista em transportes. “Vamos dar um voto de confiança e ver se realmente cumprem esse prazo”, afirmou.

Para Ejzenberg, porém, o histórico geral das obras do Metrô é muito frustrante. “São 40 anos construindo metrô e uma linha de 80 km. Então, temos uma média de 2 km por ano. É muito pouco para atender a necessidade da cidade.”

Companhia atribui a ‘intercorrência’

A Secretaria de Transportes Metropolitanos disse em nota que obras dessa magnitude estão sujeitas a “intercorrências”. Na linha 5, mencionou a necessidade de substituir adutora na estação Adolfo Pinheiro, reforço na estrutura da igreja Nossa Senhora Aparecida, de Moema, e preservar peças de interesse histórico encontradas na escavação da linha.  

As informações são do Metrô Jornal

Prefeitura de São Paulo terá que remanejar R$ 250 milhões por mês para custear ônibus

A prefeitura de São Paulo vai precisar remanejar cerca de R$ 250 milhões por mês até o fim do ano apenas para custear o subsídio dos ônibus municipais.

Foto: Metrô Jornal
Para o mês de setembro o dinheiro virá do orçamento da CET e entre outubro e dezembro ainda não se sabe. Segundo o secretário da Fazenda, Caio Megale, a medida não afetará os serviços de trânsito.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário disse ainda que o orçamento aprovado pela Câmara Municipal ano passado, de R$ 1,8 bilhão, ficou muito abaixo dos quase R$ 3 bilhões necessários.

O montante previsto inicialmente durou até junho e a partir daí administração municipal precisou iniciar os remanejamentos.

As informações são do Metrô Jornal

CPTM fica distante dos perfis colaborativos e seguranças reprimem pessoas de tirarem fotos nas estações

A Companhia vem ficando em silêncio nas redes sociais e não respondem perfis colaborativos. Nas estações, Companhia diz que não é possível autorizar sessões fotográficas.

Foto: Rede Noticiando.
Os perfis colaborativos foram criados para facilitar nas informações para os passageiros. São informações que são passadas de passageiros comuns sobre as situações do transporte coletivo em tempo real.  E isso serve como apoio para as Companhias de transportes em São Paulo.  Alguns perfis vieram antes das criações das redes sociais oficias.

“- Tinha uma falha na estação Jaraguá, ninguém dava nenhuma informação, e como a CPTM não tinha nenhum perfil nas redes sociais, eu mesmo criei, para informar outros passageiros.” Disse Ricardo Guimarães, que criou o Diário da CPTM em 2010. “- As informações são em tempo real, e de passageiro para passageiro, para que você fique bem informado sobre a situação das linhas.” É o que conta Igor Roberto, criador do CPTM Noticiando em 2012. Existem outros perfis que também foram criados ao longo dos anos, mesmo após a criação dos perfis oficiais das Companhias: Usuários Metrô SP, criado por Adilson no Twitter em 2011, CPTM da Depressão, criado por Mavyn Munhoz em 2012, Mobilidade Sampa, criado pelo Eduardo Paulino em 2014, SAC Noticias, criado por Denis Castro em 2015, Olhares do trecho criado recentemente, em 2017, por Lucas Mendes, entre outros perfis. Todos com o intuito de informar e colaborar para que passageiros saibam tudo.

Só que de um tempo para cá, o relacionamento com a CPTM vem ficando cada vez mais complicado. A Companhia vem ocultando muitas informações, principalmente de falhas. Aquilo que ela informa nas redes sociais, muitas vezes acaba não refletindo a realidade. Emissoras de telejornais já informaram que o aplicativo não condiz com a realidade. A Companhia, tem se afastado nas interações com os perfis colaborativos. Nas redes sociais, somente os perfis pessoais e de passageiros eles respondem, e mesmo assim, com respostas padronizadas, e iniciaram uma Censura aos perfis colaborativos.

Como não bastasse ter se afastado no relacionamento com os perfis colaborativo, a CPTM vem coibindo de tirar fotos das plataformas e também dos trens.  “- Fui tirar uma foto na estação Brás na Linha 11-Coral sentido Guaianases, na grade onde divide para o embarque preferencial e os seguranças disseram que não podia tirar foto, e questionei, e eles disseram que não pode porque é lei e tem que ter autorização.” é o que relata Willian Moreira, um dos mediadores do Diário da CPTM. “- fui realizar uma transmissão ao vivo com o celular para o CPTM Noticiando na estação Engenheiro Goulart, para informar os passageiros como seria a situação da Linha 12-Safira no final de semana, e após uma locomotiva da manutenção passar pela via na estação e transmitir ela, um segurança veio falar que não podia filmar e questionou se eu tinha autorização para filmar, e eu falei que era dos perfis noticiando, ele disse que tinha ordem para ninguém filmar.” Disse Wiliam Venâncio, que ajuda a administrar o CPTM Noticiando. “- Por duas vezes fui encaminhado à delegacia de Policia em situações onde a companhia teria me expulsado da estação devido a minha insistência em continuar fotografando e acabou sendo obrigada a devolver meu direito de viagem por ordem dos delegados, sendo um deles da DELPOM alegando exatamente o fato da sobreposição das normas da CPTM com as leis constitucionais.” conta Denis Castro, administrador do SAC Notícias.

E até aqueles que são amantes de fotografias amadoras de trens, a segurança vem informando que não é permitido. Mesmo que a pessoa utilize o seu celular para fazer um registro de uma composição, em uma área segura da plataforma e não atrapalhando os passageiros, os seguranças informam que tem ordens expressas para não deixar tirarem fotos, ou até mesmo gravar vídeos. Nas estações e nos regulamentos da Companhia, não tem nenhuma informação que proíba pessoas de tirarem fotos ou gravar vídeos.

Em nota, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), informou que as áreas externas e públicas das estações da CPTM podem ser fotografadas mesmo sem autorização expressa da Companhia, desde que o objetivo não seja comercial. Quanto às áreas operacionais, por motivo de segurança, não é possível autorizar sessões fotográficas. Também não podem ser utilizados equipamentos com tripés, suportes ou que necessitem de auxílio para transporte e posicionamento. Caso tenha respeitado todas essas orientações e ainda assim tenha sido impedido de tirar fotos, sem fins comerciais e sem câmeras profissionais, a Companhia orienta que entre em contato com a Central de Atendimento (0800 055 0121) informando o ocorrido, a localização e as características dos empregados que impediram a realização das fotos, para que seja verificado.

Além disso, a CPTM não tem realizado mais reuniões com os perfis colaborativos, como em algumas gestões anteriores  ao Paulo Magalhães, que é o atual presidente da Companhia. Na gestão de Sérgio Avelleda, ocorriam reuniões com os perfis e havia uma interação com os mesmos, ouvindo críticas, opiniões, elogios, ideias, etc., sobre o que poderia melhorar ou acrescentar no trabalho da Companhia. Paulo Magalhães, desde que assumiu a presidência da empresa até a atualidade, não fez nenhuma reunião para conversar e ouvir os perfis. E ele havia informado que iria realizar reuniões trimestrais com todos os perfis, mas não ocorreu. Somente uma equipe do marketing da empresa realizaram poucas reuniões, com os perfis separados e em dias diferentes, o que não resultou para que melhorasse o atendimento da empresa para com os passageiros e com os perfis. Queremos de volta as reuniões com o Presidente da Companhia, assim como era realizado na gestão anterior, e assim discutir ideias, opiniões, para contribuição de uma  CPTM melhor para os passageiros.

Texto: Anderson Dantas / Edição: Dayane Pereira

Juiz não vê estupro e solta homem que ejaculou em passageira de ônibus

Magistrado entendeu que ato não configura estupro, mas, sim, importunação ofensiva ao pudor, uma contravenção penal. Para procuradora, decisão é 'escárnio' e 'atinge todas as mulheres'

Foto: Rede Sociais
O ajudante de serviços gerais Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, foi libertado pela Justiça nesta quarta-feira, 30, um dia depois de ejacular em uma passageira dentro de um ônibus na Avenida Paulista. O juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto afirmou na sentença que não viu possibilidade de enquadrá-lo por estupro por não ter havido “constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça” no caso. Novais, que havia sido indiciado por estupro, tem histórico de sucessivos crimes sexuais.

A audiência de custódia ocorreu na manhã desta quarta no Fórum Criminal da Barra Funda. “O crime de estupro tem como núcleo típico constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”, escreveu o juiz. “Entendo que não houve o constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco do ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação.” 

Para o juiz, ainda assim, o “ato praticado pelo indiciado é bastante grave, já que se masturbou e ejaculou em um ônibus cheio, em cima de uma passageira, que ficou, logicamente, bastante nervosa e traumatizada”. O magistrado também destaca que Novais tem “histórico desse tipo de comportamento”. Segundo o juiz, ele necessita de “tratamento psiquiátrico e psicológico para evitar a reiteração de condutas como esta, que violam gravemente a dignidade sexual das mulheres, mas, que, penalmente, configuram apenas contravenção penal”.

A advogada criminalista e procuradora de Justiça aposentada Luiza Nagib Eluf criticou a decisão. “Considerar que houve uma contravenção é um escárnio, uma decisão que atinge todas as mulheres. Como não houve violência? É evidente que houve uma violência terrível, uma extrema violência”, disse.

Ela explica que a lei atual não exige que haja uma conjunção carnal com penetração para que o ato seja configurado como estupro. Luiza integrou uma comissão de especialistas que discutiu mudanças no Código Penal e que incluem a alteração na tipificação atual desse crime. Apesar de entender que o caso da Avenida Paulista é estupro, a advogada acredita que a lei é “severa demais ao por tudo junto”. “Concordo que a lei é excessivamente severa, mas também não pode ser excessivamente tolerante. A classificação como contravenção é muito pouco diante do malefício causado.

A promotora de Justiça Silvia Chakian, integrante do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), concorda que há uma dificuldade de enquadramento. Para ela, “o aplicador da lei se vê de mãos atadas ao recorrer a um tipo penal que nem sempre vai corresponder à conduta”. “Os casos no transporte público têm sido configurado como contravenção, que tem uma pena ínfima, muito branda, para condutas que causam um dano emocional tão grave e que traumatizam”. Silvia defende uma reforma para adoção de um tipo penal intermediário entre a importunação e o estupro. “É necessário um aprimoramento para que não haja a sensação de impunidade.”

Novo ataque. Um dia depois do caso, a polícia voltou a ser acionada após uma passageira relatar ter sido apalpada nos seios por um homem em um ônibus na Avenida Paulista. A Secretaria da Segurança disse que um homem de 48 anos foi detido por importunação ofensiva ao pudor. “Policiais militares foram acionados e encaminharam o suspeito para a delegacia. O autor assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

As informações são do Estadão

Falta de manutenção aumenta risco de acidentes na CPTM, diz deputado

Por conta da falta de investimentos em infraestrutura, trem da linha 7-Rubi "dança" nos trilhos, com risco de descarrilamento. Deputado José Américo entra no MPE com representação contra Alckmin.

Foto: Dayane Priscila | Rede Noticiando
O deputado estadual José Américo (PT-SP) entrou nesta segunda-feira (28) com representação no Ministério Público Estadual (MPE) contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente da CPTM, Paulo Magalhães Bento Gonçalves, devido à falta de manutenção nos trilhos e trens de passageiros, que agravam a possibilidade de ocorrência de acidentes. 

Segundo o deputado, as falhas na circulação dos trens são frequentes nos últimos dois anos, mas vem se agravando em 2017. Ele conta que visitou diversas linhas e constatou o mais grave cenário na linha 7-Rubi, em especial no trecho final entre as estações Baltazar Fidélis e Jundiaí, "em que o trem simplesmente dança nos trilhos", devido a um desalinhamento. 

Esse é o trecho em que ocorreu o descarrilamento de cinco locomotivas de carga, em meados de agosto. Segundo Américo, o risco de descarrilamento é maior nos trens de carga por causa do peso, mas não afasta a possibilidade de o mesmo problema ocorrer com os trens de passageiros. 

Américo afirmou que, em 2016, o governo Alckmin cortou quase R$ 500 milhões em verbas para a manutenção dos trilhos e trens da CPTM. "Essa irresponsabilidade precisa ter um fim, senão vamos ter tragédias em São Paulo", afirmou o deputado nesta quarta-feira (30). 

Para Américo, com investimentos adequados em manutenção e gestão, a CPTM, que hoje transporta cerca de 3 milhões de passageiros por dia, poderia praticamente dobrar esse número, desafogando o Metrô e até mesmo os ônibus da região metropolitana de São Paulo. 
Além dos problemas de gestão, o deputado José Américo cobra investigações sobre casos de corrupção. Em julho, o MPE denunciou à Justiça cinco contratos firmados pela CPTM que teriam acarretado desvios de até R$ 500 milhões. Ele deve ser reunir, ainda nesta quarta-feira, para cobrar do procurador-geral do estado, Gianpaolo Smanio, para cobrar celeridade no andamento desses processos. 

O deputado afirma, ainda, que a base do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) atua para barrar a apuração dos problemas de má gestão e corrupção que atingem a CPTM. Américo, que é presidente da comissão de Infraestrutura da Alesp, conta que tenta, há semanas, convocar para esclarecimento o presidente da companhia, mas as reuniões da comissão não se realizam por falta de quórum. 

As informações são da Rede Brasil Atual

Outra mulher é vítima de assédio sexual em ônibus na Avenida Paulista

Este é o segundo caso em menos de 24 horas. Vítima diz que agressor passou a mão em seus seios. Ele foi detido pela PM.

Foto: Redes Sociais
Pelo o segundo dia consecutivo uma mulher foi vítima de assédio sexual dentro de um ônibus que passava pela Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A vítima relatou que o agressor passou a mão em seus seios. O motorista fechou a porta e chamou a polícia, que deteve o agressor.

"Ele passou a mão em mim e quis parecer que eu estava louca", relatou Juliana de Deus, de 25 anos. "Estava sentada ao lado dele. Ele começou a passar a mão no meio seio e eu comecei a me ligar. 'Sai de perto, sai de perto!' As mulheres ao redor também começaram a se revoltar", disse a vítima, que é cantora.

A vítima do abuso disse que não sabia que outra mulher havia sido vítima de assédio sexual em um ônibus na terça-feira (29). Um homem que ejaculou em uma mulher dentro de um ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, havia passado cinco vezes pela polícia por suspeita de estupro, mas nunca havia ido a julgamento, de acordo com SP2.

O último caso ocorreu no início da tarde desta terça-feira, na altura da Alameda Joaquim Eugênio de Lima. A Polícia Militar foi acionada e o homem foi preso em flagrante e levado ao 78º Distrito Policial, no Jardins.

Chorando e em estado de choque, a vítima foi acolhida por outras mulheres. O assediador foi mantido dentro do ônibus até ser retirado por policiais militares e levado para a delegacia. O local rapidamente reuniu dezenas de pessoas. Revoltados, muitos gritavam, xingavam e ameaçavam linchar o agressor.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o homem, de 27 anos, foi preso em flagrante por estupro. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial e o autor será encaminhado à Justiça para audiência de custódia.

A SPTrans disse que "lamenta e repudia o ocorrido no início da tarde desta terça-feira em um ônibus do sistema municipal de transportes". A empresa disse ainda que "nos casos de abuso sexual no interior dos ônibus, a SPTrans recomenda que o motorista seja comunicado imediatamente e conduza o veículo até a delegacia de polícia mais próxima. Lá, a vítima poderá registrar um boletim de ocorrência e receber amparo das autoridades policiais, que tomarão as providências cabíveis".

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o homem, de 27 anos, foi preso em flagrante por estupro. O caso agora será encaminhado à Justiça para audiência de custódia.

O caso ocorreu no mesmo dia em que 16 entidades, incluindo empresas de transporte público e a Prefeitura, lançaram a campanha "Juntos Podemos Parar o Abuso Sexual do Transporte", que foi encabeçado pelo Tribunal de Justiça. A mensagem principal é que a vítima não tenha medo de denunciar. Os cartazes da campanha serão espalhados nos ônibus da SPTrans, da EMTU, nos trens e no Metrô.

As informações são do G1