O Congresso Nacional aprovou, nesta quarta-feira (8), 37 projetos de lei de abertura de créditos orçamentários a vários órgãos da administração federal.
No caso específico do Projeto de Lei do Congresso Nacional 28/17, foram abertos créditos em um total de R$ 330 milhões para a Presidência da República e os ministérios da Educação; da Justiça e Cidadania; do Desenvolvimento Social e Agrário; e para o Ministério das Cidades.
Foto: Dayane Priscila | Rede Noticiando |
Destes recursos, a maior parte – R$ 174,68 milhões – será destinada à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para compra de trens.
Este dinheiro veio do cancelamento de mesmo valor que seria usado anteriormente para custear os projetos executivo e básico da linha 13 (Jade), também da CPTM.
Linha 13-Jade
A linha 13-Jade, projetada para ligar a zona leste de São Paulo ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, havia sido originalmente prometida para a Copa do Mundo de 2014, tendo sua conclusão sido adiada pelo governo Geraldo Alckmin em novembro daquele ano para 2016.
No início de 2015, o prazo foi prorrogado para 2017 e, depois, para 2019. As alterações no cronograma das obras da Linha 13- Jade aconteceram, dentre outros motivos, pela demora na obtenção das licenças ambientais, além do maior prazo que o estimado anteriormente para aprovação do projeto de transposição das rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna. De quebra, a CPTM teve de realizar o ajuste geométrico do traçado da linha, em função de projetos como o da ampliação do campus da USP Leste.
Agora o próprio governador Alckmin promete não só finalizar a obra até março de 2018, como afirma estar em estudo a concessão à iniciativa privada da operação da Linha que ligará a capital até o aeroporto de Guarulhos.
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, culpou a falta de repasses para a obra previstos pelo governo federal. O Ministério das Cidades havia prometido R$ 250 milhões para financiar parte da Linha 13.
Pelissioni afirmou, em março de 2016, que por causa da demora do envio da verba, o governo de São Paulo havia desistido do dinheiro federal para o projeto, e contratara empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), já disponível para reformas de estações da CPTM.
As informações são do Diário do Transporte
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