Justiça mantém condenação de torcedores palmeirenses por agressão a corintianos em trem na CPTM

Seis integrantes da Mancha Verde foram condenados por roubo e violência contra membros da Pavilhão Nove em 2014.


Foto reprodução: Rede Globo


A Justiça de São Paulo manteve a sentença que condenou seis integrantes de uma torcida uniformizada Mancha Verde, formada por aficionados do Palmeiras por roubo e agressão contra três corintianos da uniformizada Pavilhão Nove no interior de um trem da CPTM. O caso aconteceu em outubro de 2014.

Os palmeirenses entraram com recurso pedindo revisão da sentença, mas foi negada pelos desembargadores da 1ª Câmara de Direito Criminal.

De acordo com a denúncia, os corintianos seguiam para o estádio para assistir a um jogo do clube quando foram abordados pelos rivais, que invadiram a composição em que estavam e passaram a agredi-los. Em seguida, roubaram dinheiro e objetos pessoais dos torcedores.

Foram condenados:

Jackson Ronaldo Dionísio: 9 anos, 7 meses e 26 dias de reclusão em regime fechado
César Augusto Pinheiro de Mello: 8 anos, 5 meses e 3 dias de reclusão em regime fechado
Raphael Sarti La Laina, Sandro Santos de Souza, Leandro Maia Coelho e Eudes Dias dos Santos: 7 anos, 3 meses e 3 dias de reclusão em regime semiaberto.

Torcedores agredidos

Em entrevista ao Fantástico, em 2015, um dos torcedores do Corinthians afirmou que na hora que o trem parou, um deles foi até a porta e olhou dentro do vagão. Assim que ele identificou a presença dos três rapazes, ele segurou a porta para que o resto do grupo entrasse e as agressões começassem.

Rafael Sarti la Laina dá chutes e socos em um dos corinthianos, que em seguida é arrastado pelo chão e cercado novamente por outro grupo de palmeirenses. Um deles, de camisa vermelha, chega a subir no banco para pisar na vítima. De casaco azul, Jackson Dionísio também ajuda na pancadaria. Mesmo caído, um dos corintianos continua apanhando.

“Eles falaram que alguns integrantes da Gaviões tinham batido nos da Mancha e eles estavam lá para devolver. Eu tive lesões na parte da costela e na parte do ouvido também”, conta uma das vítimas.

Um dos torcedores "nunca se envolveu em briga, porque não frequentava os jogos". “Nunca tivemos nenhum tipo de encrenca, de rixa com alguém de torcida organizada. Quando eu levei o primeiro soco, eu caí no chão e só pensei em me proteger. Depois, eu pensei que eu fosse falecer, porque foi muito forte”, relembra.

As informações são do G1

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