Siemens quer "deixar no passado" caso de corrupção no metrô de SP

Presidente da empresa alemã afirma que sistemas de complicance foram aperfeiçoados

SEDE DA EMPRESA SIEMENS EM MUNIQUE (FOTO: LUKAS BARTH/REUTERS)

Em congresso de inovação realizado em Munique (Alemanha), nesta sexta-feira (15/12), o CEO da Siemens, Joe Kaeser, afirmou que a companhia aperfeiçoou seus sistemas de compliance nos últimos dez anos e que o caso específico de corrupção, envolvendo licitação do transporte público brasileiro, é algo que a empresa quer "deixar no passado". "Colaboramos com as investigações e melhoramos nossa forma de atuar para que casos como este não aconteçam mais", disse.

Em 2008, um funcionário da Siemens denunciou à sede alemã práticas ilegais da Siemens envolvendo pagamento de propinas em licitações do metrô de SP, CPTM de SP e metrô do DF. A empresa entrou em contato com o CADE delatando então a existência de um cartel.

No congresso, o presidente também afirmou que pretende manter o objetivo de dobrar a receita gerada pela empresa no país até 2020 - algo que, depende sobretudo, da melhora do ambiente político e econômico. "É uma situação difícil, mas que acreditamos que deve melhorar em breve", disse.

As informações são da Época Negócios

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